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Carlos Cacho

 

Carlos Cacho

Em 24 de Setembro de 1919, nascia na Vila da Golegã, Carlos Ferreira Madeira Cacho, que viria a falecer em Lisboa a 14 de Agosto de 1976. Muito novo foi para Lisboa iniciando os seus estudos liceais que viriam posteriormente a ser terminados em Santarém, no Liceu da Bandeira, no edifício do antigo seminário daquela cidade, cedo figurando entre um dos melhores alunos daquele estabelecimento. Ainda estudante inicia, (como muitos outros em que a determinação da valorização pessoal, o determina, um esforço grande, trabalhando em concomitância com os estudos) a sua vida profissional como professor no Colégio de Santa Margarida. Cedo completa a sua Licenciatura em Ciências Físico-Químicas, pela Faculdade de Ciências da Universidade Clássica de Lisboa, vindo de imediato a ser seu Assistente e mais tarde Professor.
 No final de 1949, segue, como bolseiro do Instituto de Alta Cultura, para a Universidade de Chicago, onde trabalhou três anos e meio no Instituto Enrico Fermi, no laboratório de Luís Alvarez. Carlos Cacho, era dotado duma capacidade persuasiva insinuante a que se aliava a sua brilhante inteligência. Tais características, permitiram que cedo estabelecesse contactos com físicos de nomeada, entre os quais, Einstein. Em meados de 1956, regressa a Portugal, reconhecido como o era no estrangeiro como autoridade científica nos domínios da Física Nuclear, capacitado para vir a assumir, a partir de 8 de Janeiro de 1959, o cargo de Diretor-Geral do Laboratório de Física e Engenharia Nucleares (LFEN), da ex-Junta de Energia Nuclear. Obteve o grau de Doutor na Oxford University. Foi representante do nosso País em vários organismos internacionais de que destacamos alguns: Agência Internacional de Energia Atómica, Agência Europeia de Energia Nuclear, Sociedade Europeia de Energia Nuclear, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. O Doutor Carlos Cacho, era um homem que, para além da suas excepcionais qualidades intelectuais, conseguia, ainda que não fosse "aparatoso" nas suas visitas aos Serviços, conhecer em profundidade o LFEN, que era de facto uma jóia de elevado quilate deste País. Carlos Cacho recebeu a comenda da Ordem Militar de Cristo com o Grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito Industrial.
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